ACLCL marca presença em exposição do Instituto Peck Pinheiro e Academia Mineira de Letras onde celebram a força da Literatura Feminina

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Acad. Moises Mota com o colecionador Rômulo Pinheiro, presidente Peck Pinheiro

A Academia Mineira de Letras e o Instituto Peck Pinheiro trazem a Belo Horizonte a exposição literária “A presença feminina na literatura brasileira: um caminho difícil”, que celebra a produção literária de mulheres brasileiras desde o século XVIII até o XX. A Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette teve a honra de participar da cerimônia de abertura do evento, realizada na sede da Academia Mineira de Letras.

A exposição reúne livros, muitos em suas primeiras edições, de escritoras que desafiaram preconceitos e enfrentaram barreiras para serem reconhecidas, expressando-se por meio de romances, poesias, crônicas, contos e memórias. A abertura aconteceu em 5 de outubro, e a mostra estará disponível até 6 de novembro no prédio anexo da Academia Mineira de Letras, localizado na Rua da Bahia, 1466, Centro, Belo Horizonte. A entrada é gratuita e aberta de terça a sexta-feira, das 11h às 19h30, e aos sábados, das 10h às 16h.

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Espectros, de Cecília Meireles. Obra raríssima, da qual há notícia de apenas dois exemplares em primeira edição: um na Biblioteca Peck Pinheiro e outro na Academia Brasileira de Letras.

Entre os destaques da mostra, encontram-se obras de 49 autoras e mais de 70 títulos, como Máximas de virtude e formosura (1777), de Teresa Margarida da Silva e Orta; Poesias oferecidas às senhoras Rio-grandenses (1838), de Delfina Benigna da Cunha; Itinerário de uma Viagem à Alemanha (1857), de Nísia Floresta Brasileira Augusta; e Nebulosas (1872), de Narcisa Amália. Outras obras raras incluem Espectros (1919), de Cecília Meireles; Fogo fátuo (1925), de Henriqueta Lisboa; Porão e Sobrado (1938), de Lygia Fagundes Telles; Horto (1901), de Auta de Souza; Água funda (1946), de Ruth Guimarães; e Quarto de despejo (1960) e Provérbios (1965), de Carolina Maria de Jesus.

Além dessas, a mostra apresenta em primeiras edições ou exemplares raros os principais livros de grandes autoras como Júlia Lopes de Almeida, Maria Benedita Bormann (Délia), Francisca Júlia da Silva, Amélia Beviláqua, Albertina Bertha, Gilka Machado, Rachel de Queiroz, Ercília Nogueira Cobra, Carolina Nabuco, Adalgisa Nery, Adalzira Bittencourt, Julieta Bárbara, Patrícia Galvão (Pagu), Clarice Lispector, Maria José Dupré, Dinah Silveira de Queiroz, Hilda Hilst, Cora Coralina, Maria José de Queiroz, Maria Julieta Drummond de Andrade, Adélia Prado, Zélia Gattai, Ana Cristina César, e Conceição Evaristo.

Dedicada à professora e pesquisadora Constância Lima Duarte, coordenadora do grupo de pesquisa “Mulheres em Letras” na UFMG, a exposição também oferece visitas guiadas para escolas, com monitores que contam histórias dos desafios e do impacto que essas obras e autoras tiveram na sociedade.

ACLCL e AML

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Moises Mota e o Presidente Jacyntho José Lins Brandão da AML

A Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette (ACLCL) estreitou seus laços com a Academia Mineira de Letras (AML) em um encontro entre o Presidente da ACLCL, Moises Mota, e o Presidente da AML, Jacyntho José Lins Brandão. Durante a exposição, os presidentes discutiram oportunidades de colaboração para promover a cultura e a literatura mineira.

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