Waidd Francis
Cadeira 06
Patrona Profa. Maria Augusta Noronha

Professor da FDCL

Em 91 anos estamos vivendo o menor índice de chuvas, um problema que teremos de enfrentar juntos.

Em 2001 e em 2014 passamos pelo mesmo problema. Porém, uma grande mobilização envolvendo empresas, sociedade civil organizada e, logicamente, pessoas comprometidas com o meio ambiente resultou em ações cujos efeitos foram positivos.

Agora, a grave questão que se apresenta, obriga-nos, mais uma vez a dar as mãos, pensar e agir coletivamente diante não só da preocupação com relação à nossa sobrevivência no futuro, mas principalmente com a sobrevivência das futuras gerações. Na realidade esse futuro já se faz presente, pois o problema da falta d’água não tolera qualquer espécie de espera e nos impele a iniciar ações que visem minimizar esses impactos, imediatamente.

Se já tínhamos a preocupação com os impactos funestos da pandemia, com a falta de chuva nossa preocupação agora não pode ser diferente. Seus impactos refletirão na produção agropecuária, na elevação dos custos, na indústria, no aumento da inflação e como consequência o poder de consumo das famílias é reduzido.

A ativação das usinas térmicas realizada recentemente pelo governo obriga a população a participar no custeio da geração de energia o que significa dizer um aumento direto na conta de luz e de outros produtos de primeira necessidade, como os alimentos, por exemplo.

O efeito cascata é inevitável. A alta da inflação, a taxa básica de juros e a SELIC afetam o consumo e dificultam os investimentos nas empresas e consequentemente o crescimento econômico de 2022 já está prejudicado.

E o pior: além do aumento no consumo de energia elétrica corremos o risco de faltar água em nossas residências. Na realidade, precisamos tratar a água com o respeito que ela merece e, se não for por isso, que seja pelo preço que tem nos custado o seu desperdício.

Uma boa saída, no momento, é acreditar na redução do consumo de energia elétrica e de água, de forma voluntária, pois isso só depende de nós.

As velhas dicas nunca foram tão atuais, como não tomar banho com o registro aberto, o tempo todo; não escovar os dentes com a torneira aberta; não lavar calçadas e veículos com a torneira ligada.

Fato é que mais uma vez, para enfrentarmos essa séria e preocupante crise, precisamos ser um por todos e todos por um.

*Planeta Água – Guilherme Arantes

Em

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